A manhã nublada do 1º de maio não inibiu trabalhadores, trabalhadoras, estudantes e sociedade em geral, de marcarem seu dia com um grande ato unificado pelas ruas dos bairros Santa Maria e 17 de Março, na Zona de Expansão de Aracaju. Várias categorias, movimentos estudantis e sociais e centrais sindicais se concentraram em frente à Escola Estadual Vitória do Santa Maria, como uma forma de marcar a luta pelo fim da violência nas escolas.
Entre as bandeiras de luta e reivindicações das diversas categorias de trabalho e da sociedade, estavam a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, a revogação do novo ensino médio e valorização do salário mínimo e de trabalhadores e trabalhadoras, entre outras. Ao longo do caminho, homens, mulheres, jovens, idosos, famílias, grupos de amigos e amigas, entoaram palavras de ordem e de defesa do trabalhador e da trabalhadora.
“Nós tivemos uma grande conquista ao derrotar o governo Bolsonaro. Agora, para avançarmos no Governo Lula, devemos seguir na luta. Luta para garantir a reposição salarial, revogar as reformas e o novo ensino médio, para termos mais dignidade e avanços no trabalho e mais democracia”, disse José Correia Neto, coordenador geral do Sinasefe Sergipe.
“Passamos quatro anos tentando sobreviver e agora, sim, podemos respirar aliviados e visualizar melhorias, que só virão se nos mantivermos na luta por elas, por recomposição salarial e reajuste real, atualização nas carreiras de trabalho, entre outras conquistas”, disse Théo Martins, servidor do IFS Tobias Barreto e filiado do Sinasefe Sergipe.
Para marcar a luta contra a privatização dos serviços públicos, uma das bandeiras de luta, o ato foi concluído em frente à Maternidade Municipal Lourdes Nogueira, no bairro 17 de Março. “Saúde, educação, entre outros serviços são direitos básicos de brasileiros e brasileiras. Temos que estar atentos e fortes para que eles permaneçam públicos, gratuitos e de qualidade”, disse Ana Paula Leite, coordenadora geral do Sinasefe Sergipe.