Os trabalhos do 35º Congresso Nacional do Sinasefe (CONSINASEFE) não param. No terceiro dia (17/11), o evento teve início pela manhã dando continuidade ao debate e à votação a respeito do Documento Base do Grupo de Trabalho de Políticas Educacionais e Culturais, que com as aprovações e alterações passa a ser considerado um documento oficial do Sinasefe.
“O 35º CONSINASEFE tem sido um espaço de muitos aprendizados sobre diversos temas do cotidiano político, administrativo, financeiro e das lutas sociais, seja no campo do nosso sindicato ou no âmbito da sociedade, visto que também atuamos nas pautas que envolvem diversas demandas e agenda de lutas dos movimentos sociais. Aqui estamos tendo a oportunidade de estreitar relações sociais e políticas com colegas de nossa própria base e das demais seções pelo Brasil afora. As nossas condições objetivas e subjetivas de organização, mobilização e luta se fortalecem nesse processo”, explana a Delegada da seção Sergipe Ana Paula Leite Nascimento, também Coordenadora geral do Sinasefe Sergipe, servidora do IFS - Campus Lagarto.
“O dia 17 foi marcado por discussões acerca do Caderno de Políticas Educacionais. Os debates pautados em 12 eixos, entre eles Acesso, Permanência e Êxito e Educação Inclusiva e Diversidade, foram enriquecedores, de ampliação de pontos de vista e partilha de experiências. A seção Sergipe se destacou trazendo considerações importantes para análise das/os presentes, como resultados do GT de Políticas Educacionais. Participar de momentos como esse nos incentiva a lutar contra os retrocessos no âmbito da educação dos últimos anos e nos mantém em vigília e organizadas/os para que nenhum direito nos seja retirado”, destaca a Delegada da seção Sergipe Domytilya Fernandes, servidora do IFS - Campus São Cristóvão.
Para Givaldo Almeida, servidor do IFS - Campus Estância e também Delegado da seção Sergipe, o dia foi de luta e ações. “Presenciamos defesas de teses ora retóricas, ora clássicas, infelizmente poucas são inovadoras e capazes de romper as estruturas que estruturam os sindicatos estáticos, presos a um ativismo desprovido de mobilização raiz, porém estamos muito atentas/os para que os nossos votos confiram aos sindicatos a potência de transformação que as bases já calejadas e esperançosas por uma transformação qualitativa que garanta ações combativas e libertadoras das amarras do capitalismo predador de trabalhadoras/es no contraponto segue firme o Sinasefe Sergipe, com suas/seus delegadas/os unidas/os na direção que nos poderá conduzir a dias melhores”, pontua Givaldo Almeida.
Ainda sobre o debate a respeito do Caderno Base, as delegadas e os delegados do Sinasefe Sergipe colaboraram e somaram nas decisões. “A nossa delegação sergipana pôde participar de forma muito intensa e qualificada nos debates do Caderno Base do GT Políticas Educacionais e Culturais, pois a seção Sergipe criou o GT local de Políticas Educacionais e Culturais, tendo discutido os textos com filiadas/os da diretoria e da base em três reuniões. Como resultado, o nosso GT construiu um documento com 84 propostas, as quais foram apresentadas, debatidas e defendidas por colegas da nossa seção durante a exposição dos eixos temáticos aqui em Brasília. Orgulho e emoção a cada discussão e aprovação das nossas propostas”, compartilha Ana Paula Leite Nascimento.
Pela manhã ainda, servidoras/es aposentadas/os também tiveram um momento de breve reunião na plenária para abordar pontos necessários do segmento.
Durante a tarde, aconteceu um momento de reconhecimento da resistência das pessoas negras, e da luta contra o racismo institucional. Houve exibição de vídeo e homenagens.
No fim da tarde teve início a mesa: Cultura como dimensão da vida humana. Em paralelo, acontecia com as/os autoras/es das Teses de Conjuntura, reunião para alinhamento.
Para a Delegada Ana Paula Leite Nascimento, as/os participantes estão saindo do Congresso com um conhecimento ainda maior. “Estamos saindo com maior conhecimento para fortalecer nossa atuação profissional e na militância em defesa das políticas educacionais e culturais, principalmente pelas contribuições das/os participantes das inúmeras delegações e também das/os palestrantes que trouxeram reflexões de grande relevância e com muita potência teórica-metodológica e no campo da práxis sociopolítica. Foram momentos de amadurecimento político e profissional. Avante!”, conclui.